Ambos fazem parte de nossa realidade ( infelizmente ), que de alguma forma e em algum momento deverão ser mudados. Esta realidade deve ser alterada através do próprio processo educacional. Estes parâmetros devem ser sumariamente removidos de nosso pensamento.

Planos educacionais propostos são tão arcaicos e deformados quanto os praticados, assim, permanecem definitivamente como propostas. A quebra dessa situação, dos paradigmas existentes, não é difícil, o difícil é encontrar-se suficiente vontade e esforço para tal. ...Se abandonar o vício de fumar perderei minhas roupas; ...Se o povo se educar, perderei a posição política que ocupo;

Antes de abandonar o vício do fumo, devo conscientizar-me que não o substituirei por outro vício. Se o povo se alfabetizar, devo também aprimorar meus conhecimentos e modificar minha conduta.

O mesmo sangue que irriga os pés, irriga o cérebro. O cérebro de um país é formado fundamentalmente por indivíduos da base populacional desse país. Eliminar-se os famosos "jeitinhos", "quebra-galhos", apadrinhamentos, etc. etc. dependem desses mesmos indivíduos. Quando o raciocínio que só se deve fazer algo se houver algum lucro nisso, que pouco se deve fazer se não se levar vantagem, torna-se difícil encontrar-se uma solução, o espírito é ruim.

Se nosso sangue for contaminado de alguma forma, dependerá da saúde de nossos órgãos, e de providências de nossa parte para a eliminação dessa contaminação e de nossa sobrevivência. Se uma parte da sociedade estiver corrompida e possuir um espírito ruim, dependerá dos demais a cura desse problema e a saudabilidade do país.

Fechar-se uma Universidade porque contêm falhas, é o mesmo que fechar-se uma rua por possuir buracos.