Processos e Padrões de Avaliação

 

 

De que forma são divulgados quais são os padrões formais, convencionais ou não para elaboração de uma prova? E para o estabelecimento e julgamento de um trabalho, de uma redação ou dissertação em uma prova? Quais os padrões ou técnicas para se determinar que um aluno mereça nota A ou 10, nota D ou zero?

 

Quais os padrões para se julgar um professor? As empresas exigem que um candidato possua experiência para exercer uma função oferecida. Como obter essa experiência sem se ter trabalhado um dia?

 

Avaliações são difíceis e padrões adotados para tal são no mínimo temerários. Processos de avaliação devem ser repensados, antes de se tentar implementar planos educacionais.

 

Faculdade renomadas, que deveriam utilizar de métodos modernos e coerentes de seleção e reconhecimento de alunos, buscam apenas atender requisitos internos e conformam-se normalmente com a situação, no mínimo esdrúxula existente. Se não há verba, consequentemente não haverá vaga, e assim, resolve-se o problema reprovando-se.

 

É necessário algum critério ou forma de se reprovar (eliminando-se futuros concorrentes), como há liberdade para isso, qualquer critério é inteligente e válido.

 

Assistindo uma aula sobre pedagogia, tive como exemplo algo que me deixou intrigado, o professor, altamente conceituado pois já havia lecionado em universidades de várias partes do mundo, referindo-se a um exame de doutorado (como examinador),contou um fato que vou tentar narrar com o máximo de precisão. Em determinado ponto do exame, uma professora, também examinadora, perguntou ao candidato como ele fazia sexo com sua esposa. Quando a resposta era do tipo : não sei o que isso tem a ver com o exame em questão, ela o reprovava pois concluía que o candidato ( resumidamente) não possuía condições psicológicas para ser guindado a condição de doutor.

 

Para elaboração de um trabalho de pesquisa, impõem-se regras até para a forma de composição do texto. Se a conformação não for de acordo com metodologias existentes em literaturas específicas, o trabalho não é válido, não existe. Assim também com respeito à bibliografia existente que tem que ser padrão e conforme modelos existentes,. Além do fato de que de livros com mais de 5 ( cinco ) anos são considerados obsoletos.

 

Outro fato interessante é o que comumente se ouve em uma sala de professores em uma faculdade qualquer: (sabe o que que é...) os alunos não tem base, ensinar o que ?.

 

Recentemente, fazendo um curso de pedagogia em uma importante universidade de São Paulo, o professor efetuou a seguinte colocação : Para que alguém faça um curso de mestrado e consiga aprovação, não é suficiente que seja inteligente e dedicado, necessita possuir condições psicológicas, deixando assim claro que além de mestre e pedagogo o examinador pressupostamente é também um bom psicólogo ou auto promove-se a tal, para que, num rápido teste possa apurar se o candidato possui condições psicológicas.

 

O que de fato ocorre é que ( quase ) ninguém busca fazer prevalecer seus direitos, apenas conforma-se e busca um jeitinho ( sabe o que que é..., se eu reclamar, pode ficar pior para mim e dessa forma eu nem consiga depois quebrar o galho...).

 

Professores também devem ser avaliados, não só no que tange à matéria que ensine como com respeito à sua atualização às novas técnicas ou dispositivos de informatização, seja qual for sua graduação ou entidade em que trabalha, independentemente do tipo de curso (superior ou fundamental), em que atue.

 


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